Por Lili Paiva
A criação de um filho não é nada fácil. Eles não nascem com manual de instruções e nenhuma mãe ou pai tem os mesmos valores e o mesmo modo de pensar, já que cada um viveu uma realidade cultural diferente.
Não é de hoje que cada passo dado pelo responsável é como um jogo de batalha naval, onde qualquer coordenada errada, vira uma mina explosiva.
Mas, com o avanço tecnológico e com as nossas vidas, cada vez mais, sendo pautadas por tendências ditadas em redes sociais, as pessoas estão se sentindo cada vez mais à vontade para “criar” o filho do outro e definir o que é certo e errado, com uma verdade única e absoluta.
Alguns casos são interpretados até de forma absurdamente ofensiva, com opiniões, exemplos e comentários agressivos, tirados de um manual imaginário, que existe apenas na cabeça de quem está “avaliando”.
A questão é que, desde a descoberta da gravidez, alguns comportamentos estão sendo impostos de maneira padronizada e passaram a ser exigidos em qualquer situação. São os famosos “mimimis” de extremistas, que monitoram atitudes muito certas ou muito erradas sobre a criação do filho alheio nas redes sociais.
Ressalvo que, deve haver sim, uma boa análise e um bom senso para criar uma criança, mas não existe uma técnica única para quem exerce a função de conduzir essas vidas. Cada um sabe o que é melhor e o que funciona na criação dos seus filhos. Portanto, mais respeito com o próximo, por favor!
Lili Paiva é uma das maiores referências de moda e lifestyle do ABC. Ela comanda o blog Keep a Secret dando dicas sobre o universo fashion e maternidade. Lili é mãe de uma fofura, a Maria Clara, que está com 3 aninhos. No Instagram, Lili tem invejáveis 241 mil seguidores.