Por Luciane Cadan
Nem sempre conseguimos lidar assertivamente com nossas emoções. E diante disso, muitos de nós seguem em busca do equilíbrio, também conhecido, como temperança. E para que tenhamos esse tal equilíbrio, temos que ter bem desenvolvida a ‘Inteligência Emocional’. Ou seja, a forma com que reconhecemos , avaliamos os nossos sentimentos e o das outras pessoas para que, a partir desse momento, possamos agir.
O psicólogo e escritor Daniel Goleman coloca esse tipo de inteligência como a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos, e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.
Ele define os cinco principais componentes da Inteligência Emocional em:
Autoconhecimento emocional – reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem;
Controle emocional – lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida;
Automotivação – dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal;
Reconhecimento de emoções em outras pessoas – reconhecer emoções no outro e ter empatia de sentimentos;
Habilidade em relacionamentos interpessoais – interação com outros indivíduos utilizando competências sociais.
Os três primeiros podemos considerar como habilidades intrapessoais, ou seja, diz respeito a nós mesmos e as duas últimas podemos considerar como interpessoais, ou seja, que envolve outras pessoas ou grupo. Para aqueles que consideram que já tem a Inteligência Emocional equilibrada, é interessante continuar cuidando dessa estabilidade. Para os que enxergam pontos de melhoria, é interessante traçar uma forma para desenvolver esses pontos.
Vamos fazer uma avaliação rápida? Responda as questões a seguir com total sinceridade:
Como tem sido a sua preocupação com o próximo? E quanto a sua capacidade de se comunicar e se desenvolver em um meio social? Como está a sua autoconfiança? Em meio às dificuldades, você prontamente desanima ou permanece se motivando? E quanto à sua autorregulação e equilíbrio?
Tendo respondido essas questões, podemos então passar para o próximo passo, você pode criar recursos saudáveis para melhorar ainda mais a cada dia. Para isso sugiro cinco passos para começar a desenvolver a sua Inteligência Emocional:
Observar seu modo de agir – Este primeiro passo já conseguimos completar, por meio das perguntas baseadas nos pilares, podemos ver onde devemos melhorar nossa Inteligência Emocional. Essa primeira etapa impulsiona para as próximas.
Conheça e equilibre suas forças e fraquezas – Seu autoconhecimento vai te estabilizar diante das suas fases emocionais, não causando desespero ou oscilações drásticas sem a luz no fim do túnel. Conhecendo o que te fortalece e o que te enfraquece, você saberá buscar e controlar melhor seus sentimentos.
Saiba prestar atenção – Em diversos momentos nos desatentamos de situações da nossa vida, ou seja, precisamos lembrar que tudo é oportunidade de aprendizado, seja qual for o ambiente em que estamos. Nossos vícios diários com os celulares é um exemplo clássico de distração. Você costuma olhar automaticamente as notificações no smartphone? Seja whatsapp, twitter, ou qualquer outra rede social?
É importante nos policiarmos porque a nossa atenção diante das situações nos possibilitem laços mais tênues com pessoas e estabelecimentos que rondam a nossa vida, também nos dá autoconsciência e equilíbrio nas escolhas.
Desenvolva empatia – A simpatia é quando nos identificamos e temos afinidade com o outro, já a empatia é quando compreendemos e partilhamos do momento do nosso próximo, se colocando em seu lugar. Sendo assim, você irá desenvolver uma identidade moral e saberá traçar melhor seus objetivos como pessoa. O que você espera de suas atitudes? O que você pode fazer para torná-las reais? Essas perguntas e essa identidade nos motiva e trabalha nossa Inteligência Emocional.
Confie em você – A autoconfiança gera segurança, nos fazendo acreditar em todas as nossas capacidades, gerando automotivação para as diferentes situações da vida, sejam elas psicológicas, profissionais, que envolvam laços fraternos e até amorosos.
Vale lembrar que podemos ter alguns aspectos melhor desenvolvidos do que outros, mas na medida em que nos conhecemos e sabemos dos nossos pontos fortes e pontos de melhoria, conseguiremos aos poucos desenvolver nossa Inteligência Emocional com tranquilidade.
Luciane Cadan Peretti é life coach e consultora de qualidade de vida. Aos 41 anos, sente-se muito feliz na família e na escolha profissional. Ela é casada com o Reinaldo, com quem tem dois filhos: Miguel, 10 anos e Heitor, 6 anos. Atuou como funcionária pública pelo Estado de SP por algum tempo, com uma rotina de inúmeras viagens e expedientes mais longos. Foram muitas viagens e muitos dias sem família. Porém, ao ver seu papel como mãe cada vez mais distante e diante da gravidade do diabetes, que enfrenta desde a infância, ela adoeceu. Depois de um período de reflexões, quando parou para estudar e encontrar um novo caminho profissional, ela escolheu ser Coach. Por formação, Luciane é educadora física, um dos fatos cruciais para a sua tomada de decisão. Hoje, ela atua com atendimentos presenciais e online de coaching, com clientes em todo o Brasil e no Japão, EUA e Portugal. Além de ter se encontrado na nova profissão, ela tem mais tempo para a família, mais qualidade de vida e muito mais tempo para fazer as suas próprias escolhas.
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