Por Ellen Senra
Olá, pessoal! Sou a psicóloga Ellen Senra e na coluna desse mês gostaria de deixar dicas úteis para aprender a lidar assertivamente com a atual demanda das novas configurações familiares que se apresentam para nós.
Antes de mais nada, julgo importante ressaltar que minha intenção aqui não é defender ou condenar uma determinada transformação pela qual a nossa sociedade passa nos dias atuais, mas sim auxiliar você, leitor, a compreender que essa realidade existe e que cabe a nós, enquanto responsáveis elucidar e propagar o respeito e o entendimento de nossos filhos sobre essas questões.
Antes de ir direto para as dicas, vamos considerar nesse texto as seguintes novas realidades:
- O papai cozinha, a mamãe trabalha.
- Criação uniparental (ser criado por apenas um dos responsáveis)
- União homoafetiva
- Participação em rotinas familiares
- Participação na rotina dos filhos
- Discordância de crenças religiosas na mesma casa
- Demais assuntos continuam no próximo artigo…
Uma vez considerado os assuntos alvos de nossa atenção, vão aí algumas dicas de orientação, aceitação e, principalmente, de educação diante dos casos mencionados.
- Entenda, “o futuro já não é mais como era antigamente…” como bem dizia Renato Russo, natural então compreender que o presente também não e, independente de julgarmos como certo ou errado de acordo com a nossa ética pessoal, precisamos compreender que vivemos em sociedade e o respeito deve ser praticado sempre.
- Converse!!!! Mas Ellen, será que meu filho tem idade para compreender algo de tamanha complexidade? Ele pode até não compreender de fato, mas com quanto mais naturalidade você manejar o assunto, com maior facilidade seus filhos irão entender que algumas coisas são como são e ponto final.
- Educação vem de casa SEMPRE! Se você quer que o seu filho respeite as diferenças, seja de que cunho for, mostre a ele que essas diferenças devem sempre ser respeitadas, afinal, se você mostrar respeito, ele não tem porque fazer diferente.
- O maior aprendizado é realizado pelo exemplo e pelo diálogo aberto, não evite conversar em casa sobre assuntos desconfortáveis, eles fazem parte da vida e é de extrema importância que a assertividade faça parte da realidade familiar desde cedo.
- Aquilo que eu não concordo, eu mudo! É claro que aqui estamos falando de atitudes disfuncionais ligadas diretamente a você ou direcionadas para você e não sobre as escolhas alheias. Portanto pratique o fazer mais e o falar o essencial, desta forma você pode se defender e mostrar o que é importante para você sem desgaste emocional desnecessário.
Como o assunto é bastante polêmico, voltarei dando continuidade ao mesmo na próxima edição da coluna, até lá, espero que as dicas acima lhe auxiliem.
Um grande abraço e até a próxima!
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