Por Dr. Ives G. Villarroel
Vivemos uma verdadeira epidemia mundial de obesidade. No Brasil, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), 20 % da população é obesa e mais da metade tem sobrepeso. Esses dados estão piorando ano após ano. Por isso, é tão importante discutirmos esse tema.
Existem vários fatores que interferem na obesidade. Veja quais são os principais:
- O fator genético é menos importante quando comparado ao ambiente em que se vive. Hoje, estamos condicionados a engordar. Vivemos em meio às facilidades da vida moderna, que nos levam a fazer o mínimo de esforço. E te questiono: quantos de nós escolhe subir pela escada quando temos um elevador à disposição?
- O estilo de vida urbana, onde nos alimentamos fora de casa, com alimentos processados, o casamento e o estresse do dia a dia também interagem no ganho de peso. Além disso, alterações no sono e outros distúrbios hormonais também favorecem o ganho de peso.
- Todos esses fatores interagem e alteram o centro regulador da fome e da saciedade
que fica no nosso cérebro. Ele age como um grande gerente que nos fala quando comer e
quando parar. - Outro fator é que a própria gordura produz substâncias nocivas que aumentam o acúmulo de massa gorda, gerando um verdadeiro circulo vicioso.
Como parar esse processo tão nocivo à nossa saúde?
O primeiro passo é pedir ajuda!
Devemos entender que a obesidade é uma doença crônica, multifatorial e que não vai se resolver apenas com uma dieta ou uma orientação remota e fria.
Após identificarmos os gatilhos que levaram ao sobrepeso, precisamos traçar estratégias para começar um emagrecimento saudável. Alguns pilares são essenciais no tratamento. Um exemplo é escolher uma alimentação balanceada, contendo um nível baixo de gorduras e carboidratos (como massa e açúcar).
Fazer atividade física também é imprescindível, porém, de forma correta, bem orientada e individualizada.
Corrigir os distúrbios metabólicos, hormonais e comportamentais fecham essa estratégia básica de tratamento. O médico nutrólogo ou endocrinologista é quem trata essa difícil doença, em conjunto com os demais profissionais da área.
Devemos entender que o paciente obeso tem maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares como hipertensão arterial e diabetes, além de outros problemas como
artrites e apneia do sono. Ao tratar a obesidade e sobrepeso estamos indo além da questão
estética, queremos proporcionar uma vida mais longa e saudável a essa pessoa, com mais
qualidade de vida e longevidade.
Minha dica é: dê o primeiro passo, o resto deixa com a gente!
Ives Glen Villarroel é médico com especialização em Nutrologia. CRM 175497/SP. Graduado em Medicina pela Universidade Santo Amaro e pós graduado em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Atua na área de emagrecimento e metabologia do esporte.
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